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Pinturas rupestres, muitas cores e aprendizado. Estas são as principais características do passeio que te leva para o Vale do Arco Iris no Deserto do Atacama. Um passeio leve e bem divertido que te ensina um pouco mais de geografia local e da história das cordilheiras. No entanto, este é um dos passeios mais menosprezados pelos turistas. O porque? Eu estou tentando entender até agora, afinal, ele foi um dos mais divertidos e interativos que tivemos por lá!
Café da manhã e lhamas enfeitadas
Nos buscaram no hotel e seguimos até Yerbas Buenas, onde tomamos o café da manhã. Lá inclusive, foi onde conhecemos o pessoal brasileiro que nos deixou com inveja do Tour Astronômico (operado pela mesma agência deste passeio).
Após uma horinha enchendo a barriga com sanduíches, café e um pouco de chá de coca, subimos de novo na van para seguir viagem. Durante todo o caminho nós vimos lhamas e alpacas com fitinhas coloridas. Até então estávamos sempre pensando que era algo mais decorativo para agradar os turistas, aquilo na verdade é para indicar que elas são propriedade de alguém e não animais selvagens.
Pouco tempo depois chegamos na primeira parada, os Petróglifos de Yerbas Beunas, um sítio arqueológico para ver as pinturas rupestres.
Petróglifos Yerbas Buenas – “Pinturas Rupestres”
Estávamos crentes que seria algo bem simples e pequeno, mas fomos positivamente surpreendidos! O local é bem grandinho e conta com diversas gravuras diferentes, que segundo o guia, mostram e nos permitem ter uma idéia de como eram os costumes e vida dos povos antigos que viviam na região.
Além disso, é neste momento que nós aprendemos que na verdade as tais pinturas rupestres, não são pinturas e sim gravuras que foram esculpidas na própria pedra. Daí o nome “Petróglifos”: Petro = Pedra, glifo = esculpir.
Fomos caminhando por uma espécie de trilha que nos guia por uma pequena parcela do sítio, podendo chegar bem perto das gravuras. Conseguimos identificar macacos, viscatias, lhamas e até a imagem de um shaman, essa eu confesso que tive que usar um pouco de imaginação.
Mas o que mais me impressionou mesmo, foi ver uma espécie de anfi teatro que, segundo o guia, era utilizado para ensino e apresentações. O interessante, é que você não precisa ficar só na imaginação, pois neste momento nós nos sentamos todos em volta do guia enquanto ele dá toda a explicação. O mais incrível é que mesmo sem um microfone, é possível ouvir tudo nitidamente por conta da acústica formada pelas pedras.
Ao final da “aula”, somos guiados de volta pela trilha até a van e seguimos viagem para a atração principal do dia, o Vale Arco Iris.
O Vale Arco Iris
Assim que chegamos ao vale, podemos ter uma idéia do porque ele leva este nome. Diversas montanhas coloridas cercam a região, com cores que variam de um simples laranja, cor predominante do Deserto do Atacama, até umas mais verdes e até roxeadas! Novamente somos bombardeados com diversas informações sobre as suas formações e do porque elas possuem tais cores.
Durante todo o trajeto ficamos identificando os tipos de formações e discutindo como cada uma delas se formou. Por estes motivos, eu me arrisco a dizer que 50% da graça deste passeio fica por conta do guia, afinal, é ele quem vai te inundar de cultura e te mostrar diversas coisas que você só via nos livros de geografia! No entanto, isso não significa que fazer o passeio por conta é impossível! Longe disso, mas sem o guia, talvez o Vale não passe de um monte montanhas coloridas.
O passeio é relativamente curto, mas na nossa opinião vale a visita!
Informações sobre o passeio ao Vale Arco Iris
Nós também fechamos o passeio com a FuiGosteiTrips com o tour operador pela Jae’s Adventure.
Valor do passeio: 35.000 CLP (não inclui o ingresso no parque)
Valor do ingresso: 3.000 CLP
Como chegar:
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